sexta, 26 de julho de 2024

Campanha entre empresários viabiliza compra de medicamento para 7 dias em Ourinhos

Publicado em 14 jun 2021 - 11:37:10

           

Além da falta de insumos, Santa Casa de Ourinhos enfrenta dificuldades para manter os leitos de UTI por falta de repasse do Governo Federal

 

Marcília Estefani

 

Uma campanha entre empresários da cidade, encabeçada por Elisabeth Bressanin, arrecadou cerca de R$ 49.000,00 que foi revertido na compra do medicamento Midazolan, e propiciou um estoque para cerca de 7 dias em Ourinhos.

Segundo a empresária, ela se sensibilizou diante da importância dos insumos para a população, e através de pesquisa no Hospital Covid e Santa Casa, concluiu que a maior deficiência era no estoque do sedativo Midazolan. “Com a graça de Deus, foi arrecadado o dinheiro, alguns empresários doaram, e conseguimos fazer essa compra e melhorar aí prá população, oferecendo essa chance de ter o medicamento se necessário for”, contou Beth.

 

Beth Bressanin deu início à campanha para arrecadação de verbas para compra de medicamentos

 

Ainda segundo Beth, já foram feitas duas compras, no dia 4 de junho, sendo entregues 400 ampolas de Midazolam, adquiridos no valor de R$ 33,19 cada, que totalizou R$ 13.276,00. Na segunda-feira, 8, foram adquiridas mais 750 ampolas a R$ 33,20 a unidade, com total da compra de R$ 24.897,15, o que proporcionou mais 7 dias de estoque do medicamento na Santa Casa de Ourinhos. O restante do dinheiro também será investido em medicamento.

O Hospital, até o fechamento desta matéria, disponibilizava de 9 leitos SUS de UTI adulto exclusivo para pacientes com Covid, que antes eram 15, e 4 leitos particular/convênio.

Hoje, o custo de uma vaga de UTI COVID SUS chega a R$ 3.000,00 por dia, contudo o Governo Federal arca somente com R$ 1.600,00 e paga atrasado.

 

Fernando Abreu faz apelo ao governo federal por apoio financeiro e medicamentos

 

“Temos dificuldades para manter os leitos, até janeiro o repasse chegava e então executávamos o serviço, agora temos que contratar médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, manutenção de equipamentos, trabalhar todo o mês, para depois receber do governo federal, que não paga em dia”, explicou o administrador da Santa Casa, Fernando Abreu.

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