sexta, 26 de julho de 2024

Coluna Poucas & Boas 04/12

Publicado em 04 dez 2015 - 12:19:23

           

TARTARUGANDO – A novela se arrasta há anos, e apesar da situação de penúria do município, o dinheiro público continua indo pelo ralo. O Ministério Público pediu, mas a prefeita Belkis se recusa a diminuir o número de cargos em comissão. Agora o promotor Adelino Lorenzetti ajuizou uma ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) via Procuradoria Geral da Justiça questionando os cargos. O problema é que a justiça é lenta, e a cidade precisa com urgência moralizar o uso dos recursos públicos. 

ELE FICA? – É no mínimo estranho que o secretário de Desenvolvimento Econômico e ex-presidente da Câmara José Claudinei Messias continue ocupando o cargo na Prefeitura. Com a imagem constantemente exposta e a conduta política colocada sob suspeita, o mínimo que a prefeita Belkis poderia fazer seria afastá-lo até que tudo seja devidamente esclarecido.

PRENDO E ARREBENTO – O comportamento do Deputado Federal Capitão Augusto ao tentar se defender das acusações de esbanjamento de dinheiro público e pagamento superfaturado no valor de um imóvel na cidade mostra o seu despreparo político. Ocupando o cargo pela primeira vez e vestindo farda com medalhas durante as sessões da Câmara, o Deputado imagina que está acima da lei e imune à avaliação ou críticas sobre sua atuação.

QUEM VAI QUERER? – Apesar do desgaste com as denúncias publicadas pelo jornal Debate, o grupo do Deputado Capitão Augusto segue firme no propósito de lançar candidato a prefeito na cidade. Pelo jeito serão vários os candidatos. Além do indicado pelo Deputado e do vereador Lucas Pocay, que já manifestou a vontade de competir, o PT e o grupo ligado à prefeita Belkis também buscam candidatos para a disputa. Além desses, outros forasteiros devem aparecer.

MANDA CHUVA – A proposta do Deputado Capitão Augusto de isentar veículos de Ourinhos do pagamento do pedágio de Marques dos Reis não foi aprovada pela Econorte. Além disso, o valor do pedágio para carros de passeio ainda foi aumentado para R$ 17,10, comprovando as dificuldades do Deputado em lidar com esse assunto que atormenta ourinhenses e moradores da região. Como o povo não perdoa, nas redes sociais o Deputado está sendo chamado de “Guarda Belo”, numa referência ao antigo desenho da turma do “Manda Chuva”, o gato rei do pedaço que sempre enrolava o ingênuo guarda. 

ACABOU EM PIZZA? – O movimento que pede a redução dos salários dos vereadores em Ourinhos perdeu a força, e nas últimas sessões da Câmara o público presente foi muito pequeno. Nem os maçons deram o ar da graça. Os manifestantes prometem se esforçar realizando campanhas para orientar os eleitores a não votar na reeleição de nenhum dos atuais vereadores. 

OBSERVANDO – Acontece hoje na cidade o lançamento do Observatório Social de Ourinhos. Trata-se de uma organização social com presença em diversos municípios do país, que procura acompanhar e investigar a aplicação dos recursos públicos. Acostumados a servir de massa de manobra para grupos com outras intenções políticas, os ourinhenses participam pouco, e só ficam observando. Temerosos.

DE GRAÇA, ATÉ ÔNIBUS ERRADO – Até jornais que costumavam ter assinantes e serem vendidos na cidade agora são colocados em balcões de bares e padarias para serem levados gratuitamente. Que os leitores não se enganem, nada sai de graça, e se são entregues gratuitamente alguém está pagando. Mas o leitor pode aproveitar para forrar gaiola de passarinho ou usar como banheiro dos gatos. 

TRAGÉDIA – A crise econômica que assola o país atinge Ourinhos em seu setor mais produtivo que é o comércio. Centenas de lojas estão à venda ou fechando, e isso significa demissão em massa e dificuldades financeiras para inúmeras famílias. 

DE MÃOS DADAS – A sujeira e o mosquito aedes aegypti que transmite a dengue e outras doenças graves andam de mãos dadas, e quem mora em Ourinhos tem medo dessa parceria. Além dos incontáveis buracos, o lixo continua se acumulando perigosamente em terrenos e até nas calçadas. Muita gente não colabora e joga lixo onde não deve, e não se tem notícia do trabalho de fiscalização que deveria ser feito pela Prefeitura. 

MELHOR OUVIR QUE SER SURDA – A prefeita Belkis reuniu presidentes de Associações de Moradores para conhecer as necessidades dos bairros da cidade. Entrando no último ano de seu mandato, a prefeita ainda não tinha feito isso. Ouviu reclamações de todo lado, sendo criticada pela ausência de seus secretários à reunião. 

NATAL DO APAGÃO – Acostumados a ver as ruas centrais da cidade muito mais iluminadas nessa época do ano, a população ourinhense tão afeita a decoração natalina na praça Melo Peixoto, este ano deverá ter um Natal do apagão. Sem dinheiro para pagar o décimo terceiro dos funcionários, fazer recape, tapar buracos entre outras necessidades urgentes da cidade, Prefeitura e Associação Comercial não chegaram a um entendimento para bancar as luzes natalinas este ano. Papai Noel virá de lanterna. 

ME ENGANA QUE EU GOSTO I – O NovoNegocião publica na próxima semana, uma Edição Especial sobre o Aniversário de Ourinhos e ofereceu um espaço para a Prefeitura enviar uma mensagem. A resposta da Coordenadoria de Comunicação foi de que o órgão não tem mais verba. Isto depois de gastar cerca de R$ 150 mil por mês durante este ano nos órgãos de imprensa da cidade.

ME ENGANA QUE EU GOSTO II – O NovoNegocião solicitou uma entrevista com a Prefeita Belkis Fernandes para que ela falasse sobre a atual situação da cidade em seus diversos aspectos. A solicitação da Coordenadoria de Comunicação foi de que enviássemos as perguntas por email. Depois disso, fomos informados que a prefeita iria responder por email mesmo, por não ter agenda. Pelo que sabemos, Belkis tem programas semanal em Rádio local, onde dispõe de um grande tempo.

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