sábado, 14 de junho de 2025

Duas pessoas ficam feridas após ataque de pit bull em Santa Cruz

Publicado em 18 abr 2021 - 16:29:22

           

Segundo o Corpo de Bombeiros, uma mulher foi atacada pelo animal ao entrar na casa para entregar marmita

 

Da redação

 

Na noite da sexta-feira, 16, em Santa Cruz do Rio Pardo, a voluntária de um grupo que faz entrega de marmitas solidárias foi atacada por um pit bull durante a entrega em uma casa do conjunto habitacional Rita Emboava.

A mulher sofreu ferimentos graves nos braços, um vizinho que tentou ajudá-la também ficou ferido. Populares acionaram o corpo de bombeiros e o SAMU, que socorreram as vítimas à Santa Casa de Misericórdia a à UPA.

Segundo o portal Flow News, O cão da raça Pit Bull, após atacar as duas vítimas, entrou para dentro do quintal do imóvel e ainda enfurecido, impedia a saída de duas crianças que estavam na casa. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar precisaram agir rapidamente e amarraram o animal para deixar o local em segurança.

A ocorrência foi elaborada e o local preservado para perícia técnica. A Força Tática de Ourinhos também apoiou na preservação do imóvel.

À reportagem do Flow News a moradora da casa e proprietária do cachorro contou que estava trabalhando e por isso não estava no local no momento do incidente. “Meu marido morreu, estou trabalhando para sustentar meus filhos, mas mesmo assim passo por dificuldades. Eles doam marmitas para os meus filhos toda sexta-feira e eu deixo o cachorro preso para não correr nenhum risco. Acredito que ele escapou da coleira e ficou solto no quintal”, disse a mulher.

Chorando, ela ainda disse que em momento algum imaginou que isso pudesse acontecer. “Ganhei esse cachorro após alguns furtos na minha casa, realmente para proteger meus filhos; ele nunca nos machucou. Acredito que ele tenha estranhado a voluntária quando ela abriu o portão”, disse a proprietária do animal.

Moradores do bairro ficaram revoltados e disseram que esse não foi o primeiro ataque do cão. Alguns até fizeram ameaças, mas se acalmaram ao saber que a Polícia estava procurando uma forma de tirar o cão da residência.

A Polícia Militar tentou contato com ONGs de proteção animal, já que o município não tem abrigo e um Centro de Zoonoses que funcione. Até o final desta reportagem, os policiais aguardavam resposta de veterinários voluntários.

 

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