sexta, 26 de julho de 2024

INSS começa convocação de aposentados por invalidez que passarão por pente-fino

Publicado em 28 ago 2017 - 04:32:43

           

Portal G1

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começou a enviar na sexta-feira (25) as cartas de convocação dos mais de 1 milhão de aposentados por invalidez que passarão por revisão do benefício.

Nesta primeira etapa, serão convocados 22.057 de um total de 1,005 milhão de aposentados por invalidez de 25 estados e do Distrito Federal. Passarão pelo pente-fino os aposentados por invalidez com menos de 60 anos e que estão com o benefício sem revisão há mais de dois anos.

Esses novos convocados fazem parte do pente-fino que começou no ano passado e abrangeu primeiro os segurados que recebem auxílio-doença e que estão sem revisão há mais de dois anos. A revisão no caso desses segurados ainda está sendo feita.

Quem receber a carta de convocação deve entrar em contato com o INSS pelo número 135 em até cinco dias corridos (exceto domingo) e agendar a perícia. Quem não fizer o agendamento terá o benefício suspenso.

A partir da suspensão, são contados 60 dias para que se marque a perícia. Se o agendamento for feito nesse prazo, o benefício é liberado até a realização da perícia. Passados os 60 dias sem que o beneficiário se manifeste, o benefício será cancelado.

A previsão é de que as primeiras perícias médicas comecem em setembro, levando em conta os prazos de entrega das correspondências e de contato dos beneficiários pelo número 135 para a marcação do agendamento.

O pente-fino realizado pelo governo abrange o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez. Segundo o ministério, a conclusão do processo de revisão tem prazo legal até dezembro de 2018. A economia prevista ao final do pente-fino é de R$ 10 bilhões.

Auxílio-doença – No caso do auxílio-doença, até o dia 4 de agosto, foram realizadas 210.649 perícias com 168.396 benefícios cancelados. Ao todo, 530.191 benefícios de auxílio-doença serão revisados. A economia anual estimada até agora é de R$ 2,7 bilhões.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social

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