Alexandre Mansinho

O pastor Anderson Domingues de Souza, 35 anos, está sendo procurado pela Polícia Civil da cidade de Jacarezinho/PR por crimes sexuais praticados na própria cidade e em outras da região. O religioso realizava seus cultos na própria residência, no bairro Dom Pedro Filipak, e tinha vários fiéis, sobretudo jovens.

ESTUPRO DE VULNERÁVEL – A Dra. Caroline dos Santos Fernandes, delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Jacarezinho/PR, informou que Anderson está sendo procurado pelo cometimento de dois estupros de vulneráveis. A reportagem do Negocião foi a Jacarezinho e obteve informações através de depoimentos dos familiares das vítimas, das redes sociais, de denúncias de leitores, da família de uma das vítimas de Anderson e junto ao Conselho Tutelar daquela cidade.

JOVEM DESAPARECIDA – Anderson já havia sido preso por tráfico de drogas e encontrava-se em liberdade condicional. Segundo depoimentos de familiares das vítimas, ele “entrava na mente” das pessoas com seu poder de manipulação.

Segundo a mãe de uma jovem que foi convencida pelo pastor a fugir de casa para “cumprir a vontade de Deus”, ele era um charlatão: “minha filha começou a frequentar a Obra do Pastor Anderson por convite de um amigo de escola (…) nós nem desconfiávamos das coisas que aquele homem estava tramando porque achávamos que ela estava seguindo o caminho de Jesus, só depois dela ter fugido de casa nós ficamos sabendo que ele era ex-presidiário (…) ele usava do nome de Deus para abusar das meninas”.

DENÚNCIAS – Anderson Domingues de Souza pode estar em qualquer lugar do Norte Pioneiro do Paraná ou do Oeste Paulista. Por isso as famílias das vítimas pedem que aquele que tiver qualquer informação do paradeiro do acusado, entre em contato com as autoridades pelo 190 ou diretamente na delegacia local.

O pastor ainda convenceu uma garota de 14 anos a fugir de casa para ser sua “esposa escolhida por Jesus”. A família dessa jovem encontra-se desesperada em busca de informações sobre seu paradeiro.

Segundo alertam os familiares das vítimas, em hipótese alguma as pessoas devem tentar abordá-lo por conta própria.