quinta, 12 de setembro de 2024

Prata no skate, Rayssa Leal é a mais jovem medalhista Olímpica da história do Brasil

Publicado em 26 jul 2021 - 10:29:57

           

A ‘Fadinha’ fez história aos 13 anos de idade em Tóquio 2020 em 2021. O skate volta em 4 de agosto com o park, também com brasileiros entre os favoritos.

 

Da redação

 

Após a Olimpiada de Tóquio, o Brasil certamente acredita em fadas e na força da juventude. Rayssa Leal, a ‘Fadinha’ de 13 anos, conquistou a medalha de prata na disputa do street dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, tornando-se a mais jovem medalhista Olímpica da história do país.

A marca anterior era da velocista Rosêngela Santos, que ganhou aos 17 anos o bronze em Beijing 2008 como parte do revezamento 4x100m do atletismo.

 

Raíssa leal é a mais jovem medalhista Olímpica da história do país

 

Esta é a terceira medalha do Brasil em Tóquio, após a prata de Kelvin Hoefler no street masculino e o bronze de Daniel Cargnin no judô. Mais do que tudo, uma medalha que representa a renovação, a alegria e a esperança.

O ouro e a bronze ficaram com o Japão, respectivamente com NISHIYA Momiji, que também tem 13 anos (e agora a mais jovem medalhista Olímpica de ouro da história do Japão), e NAKAYAMA Funa, de 16. Nishiya marcou 15.26 na decisão, contra 14.64 da brasileira e 14.49 da sua conterrânea.

Em Tóquio, Rayssa vive o ápice de uma trajetória que começou aos oito anos, quando ela viralizou na internet com um vídeo vestida de fada fazendo tricks de skate. Na época, ela se inspirava em Leticia Bufoni. Apenas três anos depois, a maranhense já ocupava seu lugar na elite do skate mundial. Cinco anos depois, ela sobe ao pódio em Tóquio.

Com a entrada do skate no programa Olímpico, a popularidade de Rayssa aumentou bastante no Brasil. Agora, ela é muito mais do que uma sensação da internet. Ela é uma medalhista Olímpica, com vários Jogos Olímpicos pela frente.

“Estou bem feliz de ser a mais jovem do skate dos Jogos do Brasil e de poder representar muito bem com 13 anos, isso é muito importante para todos nós”.

 

Pâmela e Leticia fora da final por pouco

Extremamente segura em sua bateria, Rayssa Leal não zerou em nenhuma volta ou trick e conquistou altas notas para atingir a terceira colocação entre todas as skatistas nas eliminatórias.

Também cotada para o título, NISHIMURA Aori (JPN) parecia um pouco desconfortável durante a competição, mas somou o suficiente para avançar em quarto lugar.

Já pentacampeã dos X Games Leticia Bufoni ficou a uma vaga da final. Apesar de ter feito uma apresentação regular, um erro nos tricks acabou tirando a veterana da briga por medalhas. Uma das pioneiras do skate feminino, Bufoni é uma referência para a maioria das skatistas mais jovens, incluindo Rayssa.

Número 1 do mundo no street, Pâmela Rosa esperava por uma estreia Olímpica melhor. Ela sofreu duas quedas logo na primeira volta de sua bateria e recuperou-se logo em seguida com uma volta de 3.57. Porém, nos tricks, ela errou três vezes consecutivas e a última nota de 2.42 não foi suficiente para colocar a campeã mundial de 2019 na decisão, terminando em décimo. Após a prova, Pâmela revelou que estava com pé lesionado.

 

Skate continua em Tóquio com brasileiros no park

skate em Tóquio 2020 é dividido em dois eventos diferentes: street (a pista simula objetos das ruas, como corrimãos e escadas e a criatividade é um importante componente) e o park (com uma pista com declives, ângulos e curvas, na qual os participantes vão ganhando velocidade e demonstrando manobras), ambos no feminino e no masculino. Com o street já finalizado, o park acontece nos dias 4 e 5 de agosto. Os brasileiros Luiz Francisco e Pedro Barros são terceiro e quarto colocados do ranking mundial, respectivamente, nesse evento.

 

Confira os skatistas brasileiros na categoria park:

Park feminino: Dora Varella, Isadora Pacheco e Yndiara Asp (4 de agosto)

Park masculino: Luizinho Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas (5 de agosto)

 

Kelvin Hoefler é prata no skate e conquista primeira medalha do Brasil em Tóquio 2020

Na primeira disputa de medalha do esporte estreante nos Jogos Olímpicos, japonês Horigome fica com o ouro e skatista do Guarujá chega ao Olimpo. O skate é Olímpico, e o Brasil já faz parte dessa história.

 

Kelvin Hoefler ficou com a medalha de prata, a primeira do Brasil nas Olimpiadas de Tóquio

 

O país conquistou sua primeira medalha em Tóquio 2020 justamente na estreia Olímpica do skate, um dos esportes mais populares entre os jovens. A prova do street masculino premiou os anfitriões japoneses com a vitória de HORIGOME Yuto e consagrou o skatista brasileiro Kelvin Hoefler, medalhista de prata.

Grande favorito, o americano Nyjah Houston sequer foi ao pódio. Seu compatriota Jagger Eaton ficou com a medalha de bronze.

 

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