segunda, 17 de novembro de 2025

Responsável pela morte do ‘Garapeiro’ no Pacheco Chaves é preso

Publicado em 01 mar 2020 - 09:04:03

           

Polícia Civil chega ao fim das investigações do crime que envolve quadrilha especializada em contrabando de cigarros

 

Marcília Estefani

 

Em coletiva de imprensa na sexta-feira, 28, Dr João Beffa fala sobre o fim das investigações sobre a morte de Genilson Aparecido da Silva, 44 anos, vulgo ‘Garapeiro’, no Pq Pacheco Chaves em Ourinhos, em 1º de novembro de 2018.

Segundo o delegado, sete pessoas foram investigadas, sendo que um deles, Lucas Rafael da Silva, vulgo Nenê, 21 anos, morador em Altônia, confessou o crime. A motivação estava relacionada com roubos de carga de cigarros contrabandeados.

Acontece que um dos envolvidos faz contrabando de cigarros, pega cigarros na divisa do Paraguai e leva até divisa do estado de São Paulo, onde entrega aos compradores. Uma de suas cargas foi roubada por uma quadrilha de Jacarezinho e ele vem para a Ourinhos porque tem informações de que parte da carga ficou na cidade.

Ao chegarem em uma tabacaria ourinhense se depararam com Genilson, que chegava ao local para receber uma importância de dinheiro referente a venda de uma certa quantidade de cigarros.

“Por julgar Genilson como detentor da carga de cigarros roubada, eles seguem o homem até o Pacheco Chaves e quando ele para na casa do seu empregado para fazer um pagamento, Lucas, um dos ocupantes de um Gol vermelho desce armado com uma pistola calibre 380 e efetua os 4 disparos contra o homem, causando sua morte”, conta o delegado.

O crime aconteceu no dia 1º de novembro de 2018

O autor dos disparos relatou em depoimento que atirou motivado pela reação da vítima, que levou a mão à cintura, como se estivesse armado.

Os indiciados estavam em dois carros, e imediatamente após os disparos, fugiram, sendo que o Corolla preto que era do Paraná fugiu sentido capital, o Gol que era de São Paulo, saiu sentido Paraná, atravessando o pedágio, e a partir daí cada um tomou um rumo na tentativa de não serem descobertos.

“Na verdade, Genilson ganhou dez caixas de cigarros por ter guardado o caminhão que a quadrilha de Jacarezinho havia roubado, e saiu vender o produto. Quando foi receber, os contrabandistas descobrem que havia produtos com ele e o matam”, conclui Beffa.

Após um ano e dois meses as  investigações chegam ao final. As sete pessoas que presenciaram o crime foram todas ouvidas, e o autor dos disparos está preso. No mês de janeiro, dois envolvidos foram detidos, em Jundiaí e Cianorte, eles continuam presos. Um deles tem 24 anos e o outro, 27 anos.

Abaixo, vídeo da coletiva com o Dr João Ildes Beffa, com todos os detalhes da investigação.

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