Alexandre Mansinho

Na noite da quinta-feira, 14 de junho, o Jornal Negocião recebeu uma denúncia de que havia nove pacientes na UPA aguardando vaga para internação na Santa Casa de Ourinhos, o que foi noticiado em nossa pa´gina do facebook. No entanto, na manhã do dia 15, submetidos a uma nova avaliação, a Unidade de Pronto Atendimento deu alta médica para 7 pacientes e os outros 2 foram encaminhados para o hospital.

Segundo o Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina, é lícito que um profissional médico, depois de nova avaliação e ponderação, corrija ou dê novas orientações procedimentais na avaliação de outro médico, no entanto, segundo o que apurou o Jornal Negocião, ao menos dois desses pacientes que receberam alta continuaram reclamando de dores.

Um deles procurou a equipe e externou sua insatisfação: “me deram um remedinho para diminuir a dor e me “tapear” (…) meu caso é de internação, não vai adiantar eu ir para casa”, diz D.A.S., que está em tratamento renal.

CRITÉRIOS MÉDICOS – Em resposta ao jornal, a PróVida, administradora da UPA de Ourinhos, ressaltou que os critérios de avaliação são médico/técnicos: “as transferências são feitas de acordo com a emergência dos casos e da disponibilidade de vagas da Santa Casa”.

NÃO HÁ OMISSÃO DE SOCORRO – Ainda segundo a assessoria da PróVida, os pacientes que aguardam vaga “recebem respaldo médico”.