sexta, 16 de maio de 2025

Suspeito de matar homem na Vila Musa em Ourinhos é preso em Canitar

Publicado em 26 abr 2025 - 17:45:29

           

Após registro dos fatos e qualificação das partes, estas foram liberadas pela delegada responsável, devido a ausência de elementos para decretação de Prisão em Flagrante Delito em desfavor do suspeito

 

Da redação

 

A Polícia Militar prendeu na tarde deste sábado, 26, por volta das 13h, o suspeito pela morte do ourinhense Alexandre Aparecido Verolez, de 48 anos. O crime aconteceu durante a madrugada deste sábado, na Avenida Domingos Camerlingo Caló, na Vila Musa, nas proximidades de uma praça.

 

Reprodução: Josué Barbosa/Repórter Ourinhos

 

O crime aconteceu por volta das 1h, quando a Guarda Civil Municipal que fazia patrulhamento pela área, foi avisada por populares sobre um homem gravemente ferido, supostamente por golpes de faca, que se encontrava pelo local.

Ao encontrarem a vítima, os guardas perceberam que ele já estava sem vida, e tinha um ferimento na parte superior do pescoço. O SAMU foi acionado e confirmou o óbito.

Segundo testemunhas, Alexandre estava conversando com outras pessoas na calçada de uma residência quando um rapaz de bicicleta se aproximou e os dois conversaram por alguns minutos em particular, momento em que o rapaz desferiu o golpe de faca contra a vítima e fugiu a pé.

A polícia civil não tardou em dar início às buscas pelo autor e V. D. S., de 25 anos, morador do Jardim Itamaraty, foi localizado na cidade de Canitar, na casa de sua irmã, onde foi capturado e apresentado na Central de Polícia Judicial de Ourinhos-SP.

Ainda na tarde do sábado, foram apresentados na CPJ uma faca para tornear, em aço inox, de cabo preto, marca Tramontina, aparentemente higienizada, supostamente utilizada no crime e algumas vestes que podem ter sido utilizadas pelo investigado na data dos fatos.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado, quanto aos fatos narrados ainda não havia imagens de
eventuais câmeras de monitoramento que pudessem auxiliar nas investigações.

Com relação às testemunhas qualificadas, tentou-se efetuar contato telefônico, com vistas à
realização de Reconhecimento Pessoal, nos moldes preconizados pelo Código de Processo Penal, no entanto, o
contato restou infrutífero.

O suspeito e sua genitora informaram que constituíram advogado. Ambos informaram que só gostariam de se
manifestar na presença do mesmo. Até o presente momento, nenhum advogado se fez presente ao Plantão Policial.

Após a formalização do boletim e qualificação das partes, estas foram liberadas pela delegada responsável, devido a ausência de elementos para decretação de Prisão em Flagrante Delito em desfavor do suspeito, haja vista que o caso
requer maiores diligências para esclarecimento da dinâmica e autoria delitiva.

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