sexta, 26 de julho de 2024

Vigilância Epidemiológica informa mudança no Calendário Nacional de Vacinação para 2016

Publicado em 15 jan 2016 - 05:02:19

           

Da redação

Atendendo recomendações do Ministério da Saúde, com apoio da Secretaria de Vigilância em Saúde e do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, a Vigilância Epidemiológica de Ourinhos informa que ocorreram mudanças no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2016.

As mudanças estão vigentes a partir de janeiro de 2016. Em Ourinhos, no início do ano, a equipe de Vigilância Epidemiológica efetuou uma reunião técnica sobre o assunto, com técnicos e vacinadores das 9 salas de vacina para tratar sobre as mudanças do calendário.

Confira as mudanças: 

Vacina hepatite B: a partir de janeiro 2016 para todas as idades. A vacina contra a hepatite B será ampliada à população, independentemente da idade ou condições de vulnerabilidade. Com o aumento da expectativa e qualidade de vida da população idosa, que, agora, tem atividade sexual em ascensão, a probabilidade de doenças sexualmente transmissíveis aumenta.

Vacina Poliomielite: substituição da terceira dose da vacina oral poliomielite (VOP) pela vacina inativada poliomielite (VIP). A mudança é uma nova etapa para o uso exclusivo da vacina inativada (injetável) na prevenção contra a paralisia infantil, tendo em vista a proximidade da erradicação mundial da doença. No Brasil, o último caso foi em  1989. A partir de agora, a criança recebe as três primeiras doses do esquema – aos dois, quatro e seis meses de vida – com a vacina inativada poliomielite (VIP), de forma injetável. Já a vacina oral poliomielite (VOP) continua sendo administrada como reforço  aos 15 meses, quatro anos e anualmente durante a campanha nacional, para crianças de um a quatro anos.

Vacina pneumocócica 10 valente: redução de uma dose na vacina pneumocócica 10 valente para pneumonia, que a partir de agora será aplicada em duas doses (aos 2 e 4 meses) e reforço aos 12 meses (podendo ser feito até 4 anos de idade). Essa recomendação também foi tomada em virtude dos estudos mostrarem que o esquema de duas doses mais um reforço tem a mesma efetividade do esquema três doses mais um reforço.

Vacina hepatite A: alteração da faixa etária para a vacinação, dos 12 meses para os 15 meses de idade.

Vacina meningocócica C (conjugada): o reforço, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, passa a ser aplicado aos 12 meses (podendo ser feito até 4 anos). As primeiras doses da meningocócica continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.

Vacina Papiloma Vírus Humano (HPV): redução de uma dose na vacina contra o HPV. Mudança do esquema vacinal para duas doses (0 e 6 meses), não sendo necessária a administração da terceira dose. Os estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses. As mulheres vivendo com HIV entre 9 a 26 anos devem continuar recebendo o esquema de três doses. 

Reforços das vacinas Difteria Tétano Pertussis (DTP), Polio Oral (VOP) e Febre Amarela (FA): alteração da faixa etária para a vacinação, dos 5 anos para os 4 anos (O Estado de São Paulo adotou o esquema vacinal nacional).

Rubéola O Brasil está oficialmente livre da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Para receber o Certificado de Eliminação da Rubéola, entregue na Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), em Brasília, no dia 2 de dezembro, o país comprovou não registrar casos da transmissão endêmica das doenças desde 2008 e 2009, respectivamente.

O reconhecimento de território livre da rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) foi possível a partir de dados epidemiológicos apresentados pela OPAS/OMS e por países membros.

A partir deles, o Comitê concluiu que, no Brasil, não há evidência de transmissão endêmica da rubéola ou SRC por cinco anos consecutivos, período maior que os três anos requisitados para declarar a doença eliminada.

Atualmente, três vacinas são ofertadas pelo SUS contra a rubéola: a dupla viral (sarampo e rubéola), tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e a tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela). As vacinas tríplice viral (introdução gradativa desde 1992) e tetra viral (introduzida em 2013) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis durante todo o ano nas 36 mil salas 

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