sábado, 21 de dezembro de 2024

Integrantes do MTST permanecem durante quatro horas no triplex do ex-presidente Lula

Publicado em 16 abr 2018 - 09:05:10

           

Da redação

Aproximadamente 50 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e da Frente Povo Sem Medo invadiram o Edifício Solaris, localizado na orla da Praia das Astúrias, no início da manhã.

Eles permaneceram no imóvel por quatro horas e o desocuparam após negociações com equipes da Polícia Militar, que acompanharam o ato. Apesar do tumulto não houve feridos.

Como o apartamento foi bloqueado pela Justiça e está sob responsabilidade da União, para ser leiloado em maio, cabe à Polícia Federal investigar o ocorrido. Nesta tarde, os policiais militares apresentaram a ocorrência na Delegacia da PF em Santos (SP), responsável por toda a região.

A Polícia Federal afirmou que enviou peritos ao edifício para avaliar eventuais danos ocasionados durante a invasão. Preliminarmente, a equipe constatou que a porta principal foi arrombada.

A delegada responsável pelo caso instaurou um inquérito de “esbulho possessório”, quando há uma invasão violenta a um bem alheio.

Ainda nesta tarde, além dos policiais militares, um advogado que representa os movimentos sociais participantes da invasão também se apresentou na Delegacia da PF em Santos, para prestar esclarecimentos sobre o fato. O imóvel foi lacrado enquanto ocorre a análise pericial das intervenções no local.

Invasão – Os manifestantes chegaram ao edifício por volta das 8h30 desta segunda-feira. “Se o triplex é do Lula, podemos permanecer. Se não é, por que ele está preso?”, argumentou o integrante do MTST, Josué Rocha. De acordo com ele, mais de 50 pessoas foram ao triplex, e outros 100 manifestantes ficaram na rua.

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, também participou desde cedo da manifestação. Ele anunciou o lançamento da pré-candidatura no dia 10 de março, em São Paulo, com a vice da chapa, a ativista Sônia Guajajara.

Fonte: G1

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