Desdobramentos do caso “Delfim Verde” com pedido de arquivamento por ausência de justa causa saiu na terça-feira, 21

Marcília Estefani

O Promotor de Justiça Dr. Otávio Ferreira Garcia, pediu o arquivamento do processo Delfim Verde, aberto por Ricardo Xavier Simões com denúncias feitas na Receita Federal de Marília no mês de maio, sobre um possível esquema de extorsão envolvendo o Prefeito de Ourinhos, Lucas Pocay (PSD), o ex-secretário de Assuntos Jurídicos, Pedro Vinha Júnior e o atual secretário de finanças Osvaldino de Araújo Alves.

Segundo o promotor, após juntada de documentos e as primeiras oitivas, em 20 de junho o pedido foi efetivado devido a ausência de justa causa para a instauração de inquérito civil, ou seja, por falta de provas, para que o inquérito fosse instaurado. “É possível que os fatos tenham ocorrido exatamente da forma como foram contados na representação. Entretanto, a narrativa, como dito, a despeito das posteriores contradições, veio desacompanhada de intimo peso probatório, circunstância que não autoriza o Ministério Público agir.”

Simões foi devidamente notificado sobre o arquivamento, tendo o prazo de 10 dias úteis para que possa recorrer da decisão.

OUTRO LADO – Em resposta, o empresário divulgou uma nota, onde diz acreditar que havendo novos indícios ou produção de novas provas, o Ministério Público deverá reabrir a apuração da representação. “Caberá a mim, neste momento, buscar as provas ou fazer a indicação delas às autoridades competentes, o que, por motivos de saúde, não me foi possível até o momento”, declara Simões que deve sim recorrer da decisão do promotor.

CPI DA DELFIM VERDE – Conforme o presidente da Comissão, Cícero de Aquino, que tem o poder de arquivá-la ou não, a apuração continua até que se encontre a verdade.

relembre os fatos: https://negociao.com.br/noticias/cotidiano/cpi-instaurada-investigara-possivel-desvio-de-conduta-de-pocay-e-secretarios/

Veja na íntegra, nota divulgada por Ricardo Xavier Simões.