sábado, 08 de fevereiro de 2025
Publicado em 25 abr 2019 - 05:02:58
Letícia Azevedo
No dia primeiro de abril de 2016, próximo das 21h, o jovem Eiji N. Marvule estava na companhia de sua namorada, sentado sob sua moto, na entrada da Universidade Estácio de Sá, campus Ourinhos, quando dois indivíduos numa moto se aproximaram, um deles sacou de um revólver, chamou pelo nome de Eiji, e disparou três tiros que atingiram a cabeça do jovem.
A vítima chegou a ser socorrida, mas faleceu ainda a caminho do hospital – os dois indivíduos fugiram. O assassino, Arthur José Nogueira, 24 anos, foi preso no dia 09 de agosto de 2016, após meses de investigação por policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais).
O comparsa, João Paulo Oliveira, 22, também foi preso e respondeu como cúmplice, sendo julgado no ano de 2018 e condenado a 6 anos de prisão. Embora o Ministério Público tenha defendido a tese de que o rapaz sabia da intenção criminosa do assassino e teria feito parte da logística do crime, o acusado acabou pegando uma pena considerada pelos amigos e parentes de Eiji “uma vergonha”. João Paulo já está em liberdade condicional por ter cumprido um terço da pena.
Muitos detalhes sobre o crime ainda ficaram sem respostas, inclusive envolvimentos de terceiros, como o de F.A.O, que teria emprestado a moto para que os jovens fossem até a faculdade – ele foi ouvido no julgamento de João Paulo, e também de M.F.B que teria, segundo acusação do Ministério Público, dado apoio logístico a Arthur.
A família aguarda o julgamento para dar um desfecho ao caso, que possivelmente acontecerá ainda dentro de 2019.
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