sábado, 02 de novembro de 2024
Publicado em 18 jul 2018 - 09:22:25
Alexandre Mansinho
Em entrevista exclusiva para o Jornal Negocião, o promotor de justiça Dr. Silvio Brandini disse que Arthur José Nogueira e seu comparsa João Paulo Oliveira poderão ir a júri popular ainda em 2018: “ainda estamos no prazo legal para que a defesa dos acusados apresente recursos, no entanto, caso não haja mais nenhum desdobramento, a sessão do tribunal do júri para apreciar esse caso poderá ser marcada para outubro”.
Esse caso é de grande repercussão, visto que Eiji Nagae Marvulle era muito conhecido e o crime fora cometido dentro do campus da Faculdade Estácio de Sá, em Ourinhos, no meio de dezenas de testemunhas no horário do intervalo das aulas.
RELEMBRE O CASO – No dia primeiro de abril de 2016, próximo das 21h, o jovem Eiji N. Marvule estava na companhia de sua namorada, sentado sob sua moto, na entrada da Universidade Estácio de Sá, campus Ourinhos, quando dois indivíduos numa moto se aproximaram, um deles sacou de um revólver, chamou pelo nome de Eiji, e disparou três tiros que atingiram a cabeça do jovem. A vítima chegou a ser socorrida, mas faleceu ainda a caminho do hospital – os dois indivíduos fugiram. A princípio houve várias linhas de defesa: tentativa de roubo da moto ou morte encomendada – mas, conforme as investigações evoluíram, ficou claro que o motivo foi passional. Ficou provado que uma desavença entre Eiji Nagae Marvule e Arthur José Nogueira, 25, teria sido o motivo que levou a execução de Eiji. O assassino, Arthur, foi preso no dia 09 de agosto de 2016, após meses de investigação por policiais da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O comparsa, João Paulo Oliveira, 22, também foi preso e responde como cúmplice.
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