sexta, 08 de dezembro de 2023
CHEFE SECRETO – Seria engraçado ver a Prefeita Belkis disfarçada no meio dos funcionários públicos, como acontece no quadro do Fantástico. Aí ela ficaria sabendo que além da falta de estoque de lâmpadas para substituir as queimadas na rua e remédios para entregar aos pacientes no Posto de Saúde, falta também salário decente, valorização e condições dignas para que o servidor municipal exerça o seu trabalho.
PENDURANDO A MELANCIA – A divulgação do nome dos secretários municipais que deverão se afastar em março para concorrer nas próximas eleições vai provar o que todo mundo já sabe: eles não vão fazer falta nenhuma!
ONDE NÃO TEM QUEM MANDA… Todo mundo manda, diz a sabedoria popular. Se o ambiente na Prefeitura já era um Deus nos acuda, agora com a divulgação da quantidade de secretários que deverão se afastar para as eleições, o caos ficou ainda pior. Ninguém quer assumir nem resolver nada. E o povo que se dane.
VERGONHA ALHEIA – Dá vergonha quando se compara Ourinhos com qualquer das cidades da região. É só dar um giro que encontramos lugares onde a limpeza pública, a sinalização, o cuidado com as áreas verdes e o revestimento asfáltico são bem conservados. E pensar que Ourinhos já foi a cidade modelo da região!
ACENDE A LUZ! – A gestão Belkis tem sido um fracasso na instalação e manutenção da qualidade na iluminação pública. É só dar uma volta pela cidade à noite para constatar que os ourinhenses vivem no escuro. Com a volta às aulas, aumenta o risco para os estudantes que precisam caminhar entre a casa e a escola no escuro e enfrentando o mato nos terrenos baldios.
MÁFIA – Os jornais financiados pela Prefeitura estão unidos contra o Novo Negocião, irritados pelas denúncias deste jornal a respeito do atrelamento político e falta de ética desses órgãos de imprensa. Na verdade estão é com medo da possibilidade de perder a boquinha. O Novo denunciou e o Ministério Público investiga a relação promíscua entre a Prefeitura e alguns órgãos de imprensa. O jornal tem defendido o povo ourinhense, cansado da esbórnia com o dinheiro público.
FALTA DE RESPEITO – A família de Matilde Abuchan Abujanra, cujo nome estampa um portal de madeira identificando a avenida de entrada da cidade para quem chega pela Fapi, deve estar com vergonha. A avenida virou um depósito de lixo a céu aberto, e passar por ali é se defrontar com um cenário de guerra. No período da Fapi a Prefeitura dá um “tapinha” pra enganar os visitantes, e depois disso volta o abandono. E pensar que é a entrada da cidade… Vergonha!
CÓPIA MAL FEITA – Mesmo em época de crise a prefeita Belkis resolveu fazer um carnaval sem carnaval. É que a programação musical não apresenta músicas do gênero carnavalesco como marchinhas ou frevos. A Secretaria vai reeditar um evento inspirado em projeto que foi lançado na administração passada, o “Samba e Botequim”, idealizado por um músico da cidade e copiado na maior cara de pau pela atual administração da cultura.
O SANTO NOME – Estão sendo instalados alguns obeliscos de granito nas praças da cidade, contendo citações bíblicas. Duas questões levantadas pelos leitores: será que essa é uma iniciativa própria de anos eleitorais, de candidatos que abusam da fé religiosa do povo? Houve aprovação da Câmara Municipal para a instalação desses totens? Se a moda pega as praças podem virar verdadeiros templos religiosos. Consertar os bancos, manter as áreas verdes, a limpeza e trocar as lâmpadas ninguém faz.
DUPLA DE DOIS – Nem adianta o ex-prefeito Toshio tentar descolar sua imagem da gestão de sua indicada e sucessora, a atual prefeita Belkis, já que a equipe da atual prefeita é praticamente a mesma da administração Toshio. Como diz o povo, cara de um, focinho do outro.
ZICANDO – A divulgação da ocorrência de uma mulher grávida em Bauru, infectada pelo zika vírus, deveria provocar mais eficiência nas campanhas e métodos de prevenção à proliferação do mosquito em Ourinhos, dada a proximidade das cidades. Com as últimas chuvas, o mato toma conta e os terrenos continuam sujos. Já vivemos uma epidemia de dengue o ano passado, é hora de levar mais a sério este assunto.
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