quinta, 12 de dezembro de 2024

Emissoras de rádio mantém tradição do rock’n roll em programação

Publicado em 15 jul 2016 - 04:43:41

           

Quando os pioneiros do Rock’n Roll afinaram suas guitarras, lá nos idos dos anos 50, mal sabiam que estavam para criar um estilo musical que iria se tornar a trilha sonora da rebeldia e da contestação. Com o passar do tempo os ternos deram lugar as roupas pretas, casacos de couro, só uma coisa não mudou: a velha atitude inquieta diante das questões do cotidiano. A data (13 de julho) foi inspirada em um evento chamado Live Aid, em 1985, que contou com apresentações antológicas dos grandes ícones do rock da época. O festival foi criado para angariar fundos para campanhas contra a fome no mundo. Após o término do evento, o cantor Phil Collins sugeriu que naquele dia fosse comemorado mundialmente como Dia Mundial do Rock.

Mesmo na nossa região, que tem uma identidade cultural muito ligada ao Sertanejo, o rock é estilo de vida para muitas pessoas: “para a maioria dos fãs o rock é também um estilo de vida. Principalmente para aqueles que conhecem o rock que se produziu nos anos 60 e 70 e tudo que a palavra rock engloba”, afirma o radialista José Luiz Martins, que tem um programa de rádio chamado A Hora do Rock, na Rádio Itaipu FM. “Mesmo depois de tanto tempo, o espírito contestados permanece vivo e se renovando. A molecada inventa, experimenta e cria a todo momento, tornando a cultura do rock imortal”, diz Luiz Fernando Alves Lima, radialista que apresenta o programa Divisa do Rock, na Rádio Divisa FM: “além das bandas que fazem um rock mais tradicional, cresce o número de artistas que inserem elementos tecnológicos e abusam da criação”, conclui.

 

Atualmente, além de dois programas dedicados ao rock em rádios de Ourinhos, há inúmeras lojas de camisetas e produtos diversos, isso sem contar o número cada dia mais crescente de bandas de rock, formadas por adolescentes ou até pelos roqueiros da velha guarda. “Nem só de velharia se faz a cultura rock’n roll, todos os dias crianças e adolescentes são influenciados e perpetuam esse modo de ver o mundo”, diz Zé Martins.

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