sexta, 26 de julho de 2024
Publicado em 17 jan 2022 - 12:05:33
Variante ômicron corresponde a 77,4% dos testes positivos para Covid-19 na região. Estudo também apontou que variante gama está em 20,8% das amostras, enquanto a delta está em 1,9%.
Da redação
O Instituto Butantan publicou na sexta-feira (14) um comunicado que aponta que a variante ômicron corresponde a 77,4% dos testes positivos para a Covid-19 na região de Marília (SP). Em Ourinhos, a secretaria de saúde ainda não divulgou dados referente à nova variante.
Segundo o Instituto Butantan, a ômicron se mostrou predominante nos Departamentos Regionais de Saúde (DRS) da Grande São Paulo, correspondendo a 96,7% dos testes positivos sequenciados.
O estudo também apontou destaque da variante na região de Taubaté (94,6%), de Campinas (92,2%), de Marília (77,4%), além das regiões de Sorocaba (71,1%), Araçatuba (62,5%) e São José do Rio Preto (57,1%).
Em relação às cepas das variantes delta e gama, das 53 amostras sequenciadas na região de Marília, a variante gama está em 20,8% delas, enquanto a delta está em 1,9%.
Covid-19 em Marília
O último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Marília na sexta-feira confirmou mais uma morte por coronavírus. Com isso, a cidade contabiliza 987 óbitos pela doença desde o início da pandemia.
O paciente é um idoso que possuía comorbidades, ou seja, outras doenças ou complicações associadas à Covid-19. Veja o perfil da vítima:
Estado de SP
Ainda segundo o estudo do Butantan, em relação a todo estado de São Paulo, o último boletim epidemiológico da Rede de Alerta das Variantes apontou que 90,07% das amostras positivas para a Covid-19, sequenciadas de 25 de dezembro de 2021 a 1 de janeiro de 2022, correspondem à ômicron.
Isso significa que, no estado de SP, foram identificados mais de 734 casos da ômicron, um número 12 vezes maior com relação aos 63 casos detectados duas semanas antes, quando a variante foi detectada pela primeira vez.
A participação das variantes delta (5,2%) e gama (3,6%) no total de amostras positivas caíram consideravelmente no estado.
Todas estas cepas do coronavírus são classificadas como variantes de preocupação, consideradas mais transmissíveis e com mais risco de causar sintomas graves e mortes pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
(Por g1 Bauru e Marília)
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