segunda, 11 de dezembro de 2023
Uma operação da Polícia Militar de Ourinhos em conjunto com a Polícia Militar do Paraná e o GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público terminou com a prisão de quatro pessoas que fazem parte de uma quadrilha especializada em clonar veículos.
Douglas Ferrari, conhecido como Carcaça, dono de um desmanche conhecido na cidade, o funcionário de um posto de lacração, Paulo Rogério, e o advogado de Douglas, Dr. Cláudio, fazem parte de organização criminosa que vinha agindo em toda a região de Ourinhos, Paraná e outras cidades do Estado de São Paulo. A operação começou às 5h desta quinta-feira (16) quando policiais se deslocaram para sete endereços, onde morariam integrantes dessa quadrilha. Um desses endereços era apontado como local em que os criminosos deixavam as ferramentas que seriam utilizadas para a confecção das placas de veículos.
Lá foram encontradas várias placas, tarjetas, uma parte em branco e outras prontas para confecção, tintas, além de uma prensa para o emplacamento, entre muitos outros materiais. Em uma das casas, inclusive, foram encontrados um revólver calibre 38 e uma pistola calibre 380, além de dez munições de nove milímetros de uso restrito.
Os outros endereços seriam residências de suspeitos. Quatro pessoas foram localizadas. Um Um dos integrantes da quadrilha não foi encontrado, pois já está preso por outro crime praticado no Paraná. Todos os detidos foram levados ao Fórum de Ourinhos para serem interrogados e posteriormente foram apresentados para o delegado de plantão no CPJ (Central de Polícia Judiciária), sendo presos em flagrante por posse ilegal de arma, posse ilegal de munição de uso restrito, falsidade de documentação particular, além do cumprimento de mandado de captura, já que os quatro já estavam sendo procurados pela polícia por este crime. Apenas um dos envolvidos, Douglas Ferrari, foi encaminhado à DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes). Com esse indivíduo foi encontrado três pinos de cocaína e ele irá responder também por porte ilegal de drogas.
A investigação vem ocorrendo há mais de um ano e, segundo o tenente da Polícia Militar, Capelin, ainda deverá se estender, caso haja comprovação de envolvimento de mais pessoas. Todos os materiais apreendidos serão vistoriados. A quantidade de objetos apreendidos, para ele, é considerável e mostra que a quadrilha tinha uma ampla ação em todo o Estado de São Paulo.
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