sexta, 26 de julho de 2024

Poema de agradecimento: Quem sou eu?

Publicado em 12 dez 2022 - 19:01:53

           

Compositora Silvanira Veiga faz um poema em homenagem à Ourinhos – “Obrigado Ourinhos por me acolher desde 1991″

 

Da redação

 

Oi, pode me dar alguns minutos da tua atenção?

Me diga quem sou eu então…

Não sou loira, não sou ruiva, e não sou morena

Hoje eu sou bem grande, mas confesso que já fui pequena, mas ao longo de muitos anos fui a cada dia crescendo.

Hoje já não sou pequena, já tenho mais de um centenário!

E hoje sou a queridinha do vale do Paranapanema

Vocês me fazem sentir amada, olha, quantos hoje vieram me visitar.

Olha quantos estão chegando, e querem em minha casa morar!

Se acheguem, venham, podem entrar, aqui na minha casa sempre tem um lugar!

Eu sou paulista, sempre bem brasileira, tenho muito amor no peito, e sou muito hospitaleira!

E não vejo nenhuma barreira em mais um hóspede hospedar.

Entre, sente-se e vamos conversar:

O que precisa? Vamos lá, pode me falar.

Tenho todo tempo a disposição para te escutar.

Olha, eu já não sou mais uma menina, aos 104 anos, tenho muitas experiências para contar, e já trabalhei muito para nesse nível chegar, mas estou aberta para uma boa conversa, e novos horizontes conquistar!

Sou bem adulta, já não sou mais uma menina, e todo o meu crescimento foi regido pelas mãos divinas.

Se acheguem, entrem, e sempre que quiser, venha me visitar.

Eu estarei sempre aqui de braços abertos, e com grande satisfação, para vos receber e trabalharmos juntos em favor da população!

Como uma mãe acolhedora, estou sempre cuidando e zelando da população

Vem! Pode entrar! A casa é sua,

Vamos estudar? Vamos trabalhar?

Vamos lá população, eu não paro, não me canso, não me rendo, não descanso…eu não posso parar, eu tenho muito ainda para crescer, e o bem para o meu povo oferecer.

Ei! Já sabe quem eu sou?

Eu não sou loira e nem morena, sou de todas as cores e de todos, porque a cada dia vejo novos rostos chegando por aqui, gente nova que chega de toda a parte, e porque não dizer, do “Oiapoque ao Chui”, que satisfação! Pois até estrangeiro vejo por aqui.

Eu queria agora abraçar a cada um, mas não é possível, com tamanha população, mas pode ter certeza que vocês cabem certinho no meu coração!

Olha, quanta gente! Como eu queria um a um abraçar!

E com grande amor dentro do meu coração, eu deixo essas palavras em forma de gratidão, e se não posso abraçar, quero meu amor em grito ressaltar:

Obrigado! Eu sou Ourinhos, a cidade de Ouro!

 

Silvanira Veiga é compositora, está em Ourinhos desde 1991 e quis expressar neste poema toda sua gratidão pelo acolhimento aqui recebido

© 1990 - 2023 Jornal Negocião - Seu melhor conteúdo. Todos os direitos reservados.