sexta, 26 de julho de 2024
Publicado em 20 nov 2021 - 12:32:36
Participaram 43 artesãos e diversos artistas entre músicos, atores, poetas e performances
Da redação
Tudo parecia conspirar de maneira favorável: O domingo amanheceu lindo, céu azul e sol, os 43 expositores estavam animados, e o público lotou a praça da vila Margarida no ‘Chamada Geral – Festival Interativo de Artes e Gastronomia’ no último domingo, 14/11.
A expressão popular “a fome com a vontade de comer” cabe direitinho no dia regado a muita música, artesanato e comida boa, depois de quase dois anos de pandemia e sem eventos culturais. Ocupar a praça, estar ao ar livre, sob o sol e sombras das árvores, rever pessoas, amigos, poder desfrutar da alegria dos reencontros contagiou o público e artistas presentes. No final do dia, a pergunta foi unânime: “Quando será a próxima?”
O evento surgiu de uma reunião informal de amigos, que conversavam sobre o primeiro “Chamada Geral”, que aconteceu no mesmo espaço, há quase 40 anos. No grupo havia pessoas que participaram da primeira edição e decidiram organizar o evento novamente. Como aconteceu na primeira versão, não houve fins lucrativos. Os participantes fizeram uma “vaquinha” para arcar com as despesas, e contaram com a participação voluntária de diversos artistas.
“Foi muito bom”, define José Luiz Martins, que ajudou a organizar esta e a primeira edição, décadas atrás. Ele também é músico percussionista integrante da Banda Saliva de Cobra e acompanhou as cantoras Cibele Moraes e Ju Spina.
Jaqueline Picolotto, da barraca “Picolotto & Pompeu”, que comercializa massas artesanais, disse que “A organização foi impecável, e as apresentações emocionaram. Também houve bom retorno comercial para os artesãos”. Tânia Faber, do Grupo “As arteiras”, que trabalha com bordados e patchwork, disse que além de venderem os produtos, pegaram várias encomendas. Vilce Laperuta vendeu todos os pães de mel que trouxe para o Chamada Geral: “Muito bom participar de um evento bem organizado!”
Neusa Fleury, que também é uma das organizadoras, disse que o grupo já está pensando na próxima feira, que deverá acontecer nos primeiros meses do próximo ano. “Depois do isolamento forçado durante a pandemia, as pessoas procuram eventos ao ar livre, sentem-se mais seguras. Precisamos ocupar as praças, resgatar a convivência”.
Ela destaca e agradece a participação dos músicos no Chamada Geral que “além do talento, mostraram generosidade”.
Participaram a Banda “Estado Civil”, formada por Ede Brito, Pedro Ferraz Jr (Juninho), Giovani Moranti, Marcelo Spiller e Guto Massabki; Banda “Saliva de Cobra”, formada por Ronaldo Camacho, Fernando Nogueira, Waldir Bacilli (Nany), Zé Luiz Martins e Renato Nelli.
Também se apresentaram no palco do ‘Chamada Geral’ Porges Jahlium (Porginho), Ju Spina, Cibele Moraes, Zé Luis de Campos, Neguitinho e Roberto Agrela.
Além da programação musical, o evento contou com a apresentação do espetáculo de teatro “Maria Peregrina”, de Luis Alberto de Abreu, encenado pelo Grupo Soarte, com direção de Leandro Faria.
APOIARAM O CHAMADA GERAL: Laboratório Santa Paula, Restaurante Bom Vivant, Empório da Kiplástico, Camachinho Indústria Mecânica, Grupo Soarte, Arruda Som, Bar Sete Cordas, Jornal Biz, além da Prefeitura de Ourinhos. O evento foi realizado através da Associação de Amigos da Biblioteca Pública, AABiP.
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