quinta, 12 de setembro de 2024
Publicado em 12 fev 2022 - 09:00:55
A cidade é obrigada a conviver com veículos em alta velocidade e se arriscar constantemente ao fazer a travessia nos cruzamentos; o assunto repercutiu novamente na Câmara, nessa semana
Hernani Corrêa
Não é de hoje que Ourinhos sofre com os cruzamentos em nível da Rodovia Raposo Tavares no perímetro urbano da cidade. O pior de todos é da Avenida Duque de Caxias, que dá acesso à Vila Brasil e diversos outros bairros.
REPERCUSSÃO NA CÂMARA – Essa semana, o assunto repercutiu novamente na última sessão da Câmara Municipal. O vereador Anisio Felicetti apresentou requerimento junto ao DER – Departamento de Estradas de Rodagem, solicitando a possibilidade de construção de uma passarela para pedestres, próximo ao Jardim Josefina que interligaria o bairro ao Conjunto Habitacional Itajubi.
“Estive diversas vezes em Assis, pedimos quebra-molas, pontilhão, passarela e nada acontece, nossa população está à mercê dos acidentes”, afirmou Felicetti.
REPÚDIO DO PRESIDENTE – O presidente da Câmara, vereador Santiago de Lucas Ângelo, disse que “é uma vergonha ter que cobrar o DER que não tem olhos para nossa cidade. Quantas pessoas ainda iremos perder pra conseguir que se faça essa interligação? Tem diretor que está lá há 45 anos, poderia ser feita uma passagem subterrânea e resolveria. Nós temos deputados estaduais em nossa região que não cobram esses serviços. Estive lá pessoalmente e dá vergonha da mentira que contam pra gente. Tínhamos ali quebra-molas que segurava um pouco o trânsito. Fica aqui o meu repúdio”.
DEPUTADOS ‘PARAQUEDISTAS’ – O vereador Guilherme Gonçalves da Silva chamou a atenção dos deputados estaduais bem votados em nossa cidade na última eleição. “Onde estão o deputado Ricardo Madalena, entre outros, que só aparecem pra pedir votos na época de eleição, depois somem, não fiscalizam e não fazem nada por nossa cidade”.
CHEGA A DAR NOJO – O vereador Éder Mota disse que “falar em DER em nossa cidade, infelizmente, chega a dar nojo, um órgão irresponsável, atendimento péssimo, tratam a gente com descaso, não atendem telefone, não respondem, querem mandar em nossa cidade, não podemos ficar de braços cruzados, vamos expulsar esses agentes que frequentemente visitam nossa cidade e aterrorizam os comerciantes da beira da rodovia”.
TRINCHEIRA PODERIA SER A SOLUÇÃO – A reportagem fez duas lives no trevo da Vila Brasil nesta semana, mostrando o perigo e os riscos que os ourinhenses correm naquele local.
Um dos internautas, Lisiara Franco de Mendonça, arquiteta e urbanista ourinhense, comentou que uma das possíveis soluções seriam trincheiras como são chamadas no sul do país. Viadutos que possibilitam que a rodovia passe por baixo das ruas. “Se não desnivelar o cruzamento, muitos acidentes ainda vão acontecer, acredito que 2 ou 3 viadutos solucionariam o problema. Que o mais barato seria colocar semáforos, pois são cruzamentos que exigem parada, e não apenas diminuição do fluxo, porém causam transtornos de trânsito e possíveis engarrafamentos”, afirmou.
OUTRO LADO – A reportagem questionou o DER se existem projetos em relação a possíveis viadutos ou melhoramentos quanto à segurança no perímetro urbano da cidade; qual o motivo de terem sido retirados os radares fixos que existiam no trevo da Vila Brasil e por que também foram retirados os redutores de velocidades que existiam tanto no trevo da Vila Brasil, quanto no Parque Minas Gerais.
E também ao deputado Ricardo Madalena sobre o que o parlamentar solicitou ou conseguiu em relação ao assunto nesses anos de mandato.
Até o fechamento desta edição, nenhum deles se manifestou.
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